Geoprópolis da abelha mandaçaia: uma arma natural contra o mosquito da dengue
Você sabia que Pesquisadores da USP e da UnB identificaram na geoprópolis da abelha mandaçaia (Melipona quadrifasciata) compostos naturais com alto poder larvicida contra o Aedes aegypti.? Entenda como essa descoberta pode revolucionar a saúde pública e a bioeconomia.
ATUALIDADESBIOLOGIA MOLECULAR E BIOTECNOLOGIA
Ariéu Azevedo Moraes
8/23/20252 min ler


Geoprópolis da abelha mandaçaia: uma arma natural contra o mosquito da dengue
Introdução 🐝
O Aedes aegypti continua sendo um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil, responsável pela transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Embora os inseticidas sintéticos sejam amplamente utilizados, seu uso traz impactos ambientais e favorece a resistência dos mosquitos.
Agora, uma pesquisa inédita realizada por cientistas da USP e da UnB revelou uma alternativa inovadora e sustentável: a geoprópolis da abelha mandaçaia (Melipona quadrifasciata), capaz de eliminar até 100% das larvas do Aedes aegypti em testes laboratoriais.
O que é a geoprópolis?
A geoprópolis é uma mistura única produzida por abelhas nativas sem ferrão, composta por:
🌿 Resinas vegetais (como as do pinus),
🐝 Saliva das abelhas,
🌱 Partículas de solo ou argila.
Essa combinação gera compostos químicos com propriedades antimicrobianas, antioxidantes e, agora, comprovadamente larvicidas.
O poder larvicida contra o Aedes aegypti
Os testes laboratoriais mostraram resultados impressionantes:
90% das larvas eliminadas em 24h,
100% de mortalidade em até 48h.
O princípio ativo identificado foi um diterpeno resínico, derivado da resina de pinus e processado pela saliva das abelhas mandaçaias. Entre os compostos, destacam-se o ácido abietico, o ácido dehidroabietico e derivados pimarânicos.
Limitações e alternativas de produção
Apesar da descoberta, existe um entrave: a produção natural de geoprópolis é muito pequena. Isso inviabiliza o uso direto em larga escala como larvicida.
🔬 A solução está na biotecnologia:
A resina de pinus é produzida em larga escala industrial.
Com processos químicos e enzimáticos, pode-se replicar artificialmente a ação das abelhas, sintetizando moléculas larvicidas em grande volume.
Por que essa descoberta importa?
✨ Biodiversidade brasileira em destaque: aproveita a riqueza natural das abelhas nativas.
🌍 Sustentabilidade: alternativa a inseticidas químicos que impactam ecossistemas.
🏥 Saúde pública: nova ferramenta no combate ao mosquito da dengue.
💡 Bioeconomia e inovação: abre caminho para insumos farmacêuticos e novas aplicações da meliponicultura.
Além do combate ao mosquito: novos horizontes
A mesma linha de pesquisa estuda compostos da geoprópolis da mandaçaia com potencial antitumoral, demonstrando como a biodiversidade pode oferecer soluções para diferentes áreas da saúde.
Conclusão
A descoberta reforça que preservar as abelhas nativas e sua produção é investir em inovação científica, saúde pública e sustentabilidade.
🔎 O fato: a geoprópolis da abelha mandaçaia elimina 100% das larvas do Aedes aegypti.
🚀 O desafio: baixa produção natural.
🌱 O futuro: biotecnologia para ampliar o uso em escala industrial.
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